Avaliação da violência física contra assistentes de pesquisa e enfermeiros em um hospital universitário

Autores

  • Oya Ogenler Mersin University
  • Gulcin Yapıci Mersin University

Resumo

O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de violência física e fatores relacionados entre assistentes e enfermeiros/as. Este estudo transversal incluiu 166 assistentes de pesquisa e 209 enfermeiras que trabalhavam no Hospital Universitário. Os dados foram coletados através de um questionário autoaplicável. Como resultado, 12,0% participantes apresentaram um histórico de violência física no local de trabalho nos últimos 6 meses. Como autores da violência foram identificados: os familiares dos pacientes em 41 questionários (78,8%) e o paciente em si em 18 (34,6%). O local mais comum de violência foi a unidade de emergência para os assistentes de pesquisa e a unidade de internação hospitalar para os enfermeiros/as. Na unidade de emergência, observou-se que há uma maior incidência de violência do que em outros departamentos. Um de cada dez trabalhadores na área de saúde demonstra ser vítima de violência física no local de trabalho. O impacto das relações de violência entre profissionais de saúde e pacientes/familiares deve ser examinado separadamente, de acordo com cada grupo ocupacional. Como resultado, diferenças profissionais entre médicos e enfermeiros/as devem ser consideradas ao investigar violência na área da saúde. Cada profissional de saúde possui diferentes práticas profissionais e obrigações éticas na relação entre médico e paciente / familiares.

Palavras-chave:

violência no ambiente de trabalho, assédio físico, hospital, danos profissionais, trabalho